Start-up strategies to develop aerobic granular sludge and photogranules in sequential batch reactors.

In this study, start-up strategies to develop conventional aerobic granular sludge (AGS) and algal aerobic granular sludge (AAGS) (photogranules), were investigated. The granulation experiment was conducted in four sequencing batch reactors (SBR), of which two were conventional SBRs (RC1, RC2) used as control, and two were photo-SBRs (R1, R2). R1 and RC1 were operated with a 40-min feeding during the reactors´ anaerobic cycle period, whereas R2 and RC2 with a 60-min feeding. All the reactors were operated in two phases with a C:N = 4:1 in Phase I and 8:1 in Phase II. In Phase I, AGS in RC1 and RC2 was formed 15 days before the AAGS development in R1 and R2. However, the AAGS generally presented better stability and higher diameter. On the other hand, AGS presented greater abundance of extracellular polymeric substances producing organisms, such as Xanthomonadacea and Rhodocyclaceae. Chemical oxygen demand (COD) and NH4+-N removal efficiencies were similar in all the four reactors of approximately 70% and 60%, respectively. In this phase, despite the good biomass structure, the reactors were not able to completely oxidize the high influent concentration of NH4+-N (100 mg.L-1) and COD (400 mg.L-1). This can be associated to the short time of the aerobic phase and low biomass content. In Phase II in all the reactors, a good increase in COD and NH4+-N removal efficiencies to values above 95% and 93%, respectively, was achieved under a higher C:N ratio of 8 with lower influent concentration of NH4+-N (50 mg.L-1). The 60-min anaerobic feeding period in R2 and RC2 resulted in greater removal efficiency of nitrogen, confirming that small variation on cycle periods can affect the biomass composition; the biomass presented more compact granules and larger diameters under 60 min-feeding when compared with those obtained with 40 min-feeding in Phase I.

Prevalência de dismenorréia primária e seu impacto sobre a produtividade em mulheres brasileiras: estudo DISAB / Prevalence and productivity impact of primary dysmenorrhea in brazilian women: DISAB study

Objetivo: Determinar a prevalência da dismenorréia primária em mulheres brasileiras com vínculo empregatício e estimar o seu impacto sobre a produtividade das mesmas. Métodos: Foi realizado um inquérito epidemiológico envolvendo 156 funcionárias de call center de uma empresa situada na cidade do Rio de Janeiro, com idade superior a 18 anos e em período de menacme. As mulheres foram entrevistadas por médicas para o rastreamento clínico de dismenorréia primária, conforme diretrizes da Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia. As funcionárias que preencheram os critérios diagnósticos foram solicitadas a responderem o WPAI-GH, para avaliação de produtividade, e a Escala Numérica da Dor. A redução global da produtividade leva em conta tanto o absenteísmo quanto o presenteísmo. Multiplicando-se o percentual de limitação global ao trabalho pela remuneração por hora da trabalhadora, foi obtido o valor monetário da perda de produtividade. Resultados: A prevalência obtida foi igual a 65%. A intensidade média da dor foi 7,5 (em escala de 0 a 10). Relataram absenteísmo devido à dismenorréia 30% das mulheres, sendo o tempo médio igual 41 minutos. Os sintomas de dismenorréia causaram prejuízo de 66,8% na produtividade das horas trabalhadas. A intensidade da cólica menstrual se correlacionou significativamente com a perda de produtividade. O custo da redução global de produtividade em um ano foi igual a 99,3% do salário mensal (aproximadamente um mês de trabalho/ano/funcionária). Conclusão: A dismenorréia primária e a intensidade da cólica menstrual constituem importantes fatores associados à perda de produtividade laboral e em outras atividades diárias entre mulheres brasileiras durante o seu período de vida reprodutiva.